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Curitiba

Hospital da PM tem cinco dias para prestar contas

Redação - Folha de Londrina
12 fev 2003 às 17:54

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O comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Mario Sérgio Nicolau, deu um prazo de cinco dias a partir desta quinta-feira para que a diretoria do Hospital da Polícia Militar apresente um relatório completo da situação financeira e administrativa da entidade.

Nicolau esteve nesta quarta-feira no hospital e ordenou que fosse realizado um levantamento de todos os funcionários civis e militares do órgão para verificar a existência de funcionários fantasmas, que recebem sem trabalhar.

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Segundo Nicolau, serão tomadas medidas para moralizar e reorganizar o funcionamento do hospital.

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A reativação do Hospital da Polícia Militar foi uma das promessas de campanha do governador Roberto Requião (PMDB). Uma visita surpresa do governador na semana passada ao hospital acelerou o processo de reativação da entidade.

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Requião teria ficado indignado ao chegar no hospital à tarde e não encontrar funcionários em seus postos.


De acordo com o comandante geral da PM, há indícios de que os funcionários não estariam cumprindo seus horários de trabalho e mesmo assim recebendo salários.

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"Vamos levantar os dados de todos os funcionários, ver qual a atividade pertinente a cada um, e caso verificarmos a existência de funcionários fantasmas, eles serão punidos. Não podemos reduzir o salário dos militares e civis que trabalham no hospital, mas certamente podemos readequar a escala de horários para que eles desempenhem atividades que façam jus ao que recebem", disse Nicolau.


A blitz organizada por Requião deixou em situação delicada o diretor-geral do Hospital da Polícia Militar, Marco Polo Rauth. Segundo Rauth, não existem funcionários fantasmas no hospital, embora ele admita que a carga de trabalho tenha sido reduzida.

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"Com o fechamento do IPE, o Hospital parou de receber verbas para realizar procedimentos hospitalares. Nos últimos oito meses, também não recebíamos verbas do SAS (Sistema de Assistência à Saúde). A solução foi reduzir os atendimento para 10% da capacidade do hospital", explicou Rauth.


"A única alternativa seria fechar o hospital, o que com certeza dificultaria o seu reestabelecimento, que espero que aconteça agora", comentou.

*Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina


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