O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) realizou mais uma grande apreensão de materiais de pesca durante o final de semana nos rios Paranapanema, Tibagi, Congonhas e Vermelho, entre os municípios de Jataizinho e Porecatu (85 Km ao norte de Londrina).
Ao todo, foram apreendidos cerca de 8 mil metros de redes, sete espinhéis, quatro tarrafas, além de dezenas de cavalinhos (bóias com anzóis) e arapucas. Em menos de dez dias, o IAP apreendeu cerca de 12 mil metros de redes de pesca, sendo esta última apreensão a maior desse ano.
O chefe regional do IAP, Ney Paulo, explicou que a operação foi realizada durante três dias com a participação de 16 fiscais, divididos em quatro equipes.
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Pelo menos 25 pessoas foram notificadas a comparecerem no IAP e apresentarem a documentação exigida aos pescadores profissionais, aqueles que utilizam a pesca como meio de sobrevivência. ''A maioria alegou ser pescador profissional, mas não estava com a carteira de identificação'', explicou.
Ney Paulo observou que os materiais dos pescadores profissionais devem conter uma placa de identificação contendo o mesmo número fornecido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Seab), autorizando a pesca.
Pescadores amadores só podem atuar com vara e anzol. Segundo ele, no caso das pessoas notificadas serem realmente pescadores profissionais, o material poderá até ser devolvido. ''Mas se a pessoa não tiver registro, poderá ser emitida uma multa'', acrescentou. A multa inicial é de R$ 1,5 mil, podendo aumentar no caso de reincidência.
O material de pesca apreendido durante as operações de fiscalização, será incinerado, já que o depósito do IAP, em Londrina, para armazenar tipo de equipamento está com sua capacidade tomada.
Ney Paulo adiantou que pretende aumentar o número de operações durante a semana, e intensificar as realizadas nos finais de semana. ''Vamos aumentar o número de fiscais. A pesca predatória continua elevada em toda região'', frisou.