O diretor-presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Mário Sérgio Rasera, rebateu as críticas do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR), que pôs em dúvida a ação do instituto ao fiscalizar a Petrobras.
Na quarta-feira, o Crea divulgou um relatório sobre o derramento de 4 milhões de litros de óleo cru sobre os rios Barigüi e Iguaçu. O vazamento aconteceu no dia 16 de julho do ano passado, da tubulação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, Região Metropolitana.
Rasera entende que o órgão estadual vem realizando o seu papel de controlar as empresas poluidoras. "No caso da Petrobras, diversas multas foram aplicadas antes do vazamento", disse. O diretor cutucou o Crea ao dizer que também os profissionais que realizam os projetos das empresas precisam ser responsabilizados por seus atos.