O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) aplicou multa de R$ 500 mil à Andraus Engenharia e Construções Ltda. A empresa foi a responsável pelo vazamento, na segunda-feira de cerca de 400 litros de óleo combustível de xisto num córrego afluente do Rio Passaúna, que abastece Curitiba e está em Área de Proteção Ambiental.
Além desta multa, a empresa deverá também desembolsar mais R$ 10 mil por irregularidades no licenciamento ambiental. A empresa foi interdidata e terá 20 dias para entrar com um recurso.
De acordo com o IAP, a Andraus opera dentro de uma área da Inecol Indústria e Comércio de Pedra Britada, que a princípio havia sido apontada como a responsável pelo acidente. As duas empresas, segundo o IAP, podem pertencer ao mesmo grupo empresarial.
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"Houve o vazamento e a efetiva poluição, com morte de peixes que viviam no córrego", justificou Mário Sérgio Rasera, diretor de controle e recursos ambientais do IAP.
O óleo que vazou para o córrego foi retirado, mas ainda está sendo feito um monitoramento pela Sanepar e pela Secretaria de Estado da Saúde para evitar que haja contaminação do Rio Passaúna.
O engenheiro Antônio Fialho, contratado para assessorar a empresa a resolver os problemas durante o período em que a usina terá que ficar parada, disse que o problema foi detectado e corrigido. "Vazou 100 litros de óleo apenas e por erro humano. Foi aberta a válvula automática e não foi fechada", argumentou ele. Ao longo de um quilômetro do córrego foram colocadas oito barreiras com um tecido especial para reter o óleo.