Técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis do Paraná (Ibama/PR) realizam na manhã desta segunda-feira, na periferia de Paranavaí, a soltura de 1.500 alevinos da espécie curimba (Prochilodus scrofa) em lagoas, tanques, caixas d’água e bebedouros de animais localizados em chácaras e sítios.

A idéia é usar os peixes como consumidores da larva do mosquito Aedes aegypti, promovendo com isso mais uma forma de combate ao agente transmissor da dengue. Os locais da primeira distribuição serão a chácara Jaraguá, Vila do Sumaré, Jardim Ouro Branco e Morumbi. Alunos e professores da escola particular Jean Piaget também participam da iniciativa.

O curimba é um peixe purificador do ambiente e, como os locais que irão recebê-lo são de pequena dimensão, bastam poucos alevinos para comer as larvas dos mosquitos. "Soltar muitos em tanques e lagoas pequenos", alertam os técnicos do Ibama, "pode provocar a morte dos peixes por falta de oxigênio". A estação de aquicultura de Loanda também colabora na produção dos alevinos. Segundo o técnico José Antônio Demetrio, da Base Avançada de Pesquisa do Ibama, em Paranavaí, nas próximas semanas esse trabalho conjunto irá se estender a áreas rurais.