O Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem uma semana para encontrar um lugar para as 240 famílias de sem-terra acampadas na Fazenda Baronesa, em Luiziana, perto de Campo Mourão.
O prazo foi estabelecido pelo secretário estadual da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. A desocupação da fazenda - que já tem a reintegração de posse determinada - estava prevista para o último sábado, mas foi cancelada a pedido do Incra e da Igreja Católica.
Segundo informações da rádio CBN, as lideranças do MST argumentaram que as famílias já possuem um histórico de invasões e despejos. Algumas delas já teriam passado por isso por mais de cinco vezes.
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O mais provável é que os sem-terra seja levados para uma fazenda experimental em Ponta Grossa, cedida pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que serviria de acampamento provisório para famílias de sem-terra.
Nesta terça-feira, o secretário de segurança do Paraná estará em Brasília, onde participa de uma reunião entre secretários de segurança de todo o País, o ministro da Justiça Márcio Tomáz Bastos e o secretário nacional de segurança, Luís Eduardo Soares. O assunto da reunião será a tensão no campo em todo o país.
Depois de Pernambuco e de São Paulo, o Paraná é o estado que mais registrou invasões de terra este ano. Na próxima terça-feira, uma nova reunião acontece entre governo e a direção do MST paranaense.