Pouca chuva, muito frio e, pela manhã, alguma neblina. Essas são as três principais características do inverno, que começa neste sábado às 16h10 e se estende até 23 de setembro. Na região de Londrina, a temperatura só deve começar a cair a partir de segunda-feira.
Segundo o meteorologista Marcelo Brauer, do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), ao contrário do ano passado, a região Norte do Estado terá um inverno típico de poucas chuvas e temperaturas baixas. A média esperada no início da manhã deve variar de 12º a 14º, dois graus abaixo do registrado no ano passado, cuja média em agosto e junho chegou aos 16º. ''Este ano também teremos maior número de dias seguidos de frio'', diz.
Os veranicos do ano passado não devem se repetir. ''É natural que ocorram dias com temperaturas mais agradáveis entre a chegada de uma frente fria e outra, o que não deve acontecer são dias com calor e temperatura alta à tarde'', explica. Para o fim do dia o Simepar está prevendo médias de 20º, cinco graus a menos que no inverno passado. A formação de nevoeiros no início da manhã também será frequente.
Leia mais:
Cinco livros para conhecer obra literária de Dalton Trevisan, morto aos 99 anos
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
Arapongas e Cambé alertam para golpe do alvará de funcionamento
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
A falta de chuvas, típica da região norte, deve ser sentida este ano. Já a possibilidade de ocorrência de geadas é baixa. Segundo o Simepar podem ocorrer uma ou, no máximo, duas geadas no ano. ''A principal preocupação para a agricultura é com os produtores de café do Norte, mas o serviço de geadas do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) tem como prever isso com 48 horas de antecedência'', analisa.
Brauer esclarece que o inverno pouco convencional de 2002 foi causado por um aquecimento anormal das águas do Pacífico Sul, cuja ação foi maior na Austrália e oeste da América do Sul. Essa onda de calor interferiu no deslocamento das frentes frias polares, desviando-as para o mar antes de chegarem ao Estado. ''Esse padrão não se repetiu este ano, portanto o inverno deve ser normal'', considerou.