O Parque Tecnológico Itaipu (PTI) vai receber o primeiro escritório descentralizado da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil. Hoje, apenas Brasília mantém uma estrutura física do órgão. Os detalhes foram acertados nesta quinta-feira (29), em Curitiba, em reunião entre o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, e o representante da FAO no Brasil, o moçambicano Helder Muteia.
O objetivo do novo escritório, além de descentralizar a atuação da FAO no Brasil, será identificar as ações que Itaipu e outros atores desenvolvem na região Oeste do Paraná e que possam ser replicadas em países da América Latina e da África. "É uma parceria fundamental para difundir nossas políticas e um fortalecimento da nossa visão de sustentabilidade", declarou Samek.
De acordo com o Herlon Almeida, FAO e Itaipu negociavam a abertura do escritório em Foz do Iguaçu havia oito meses. Com a definição, ele espera que até o final do ano o convênio entre as duas instituições seja assinado e a nova estrutura comece a funcionar. O Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria de Agricultura e de Abastecimento do Estado serão convidados a participar do projeto.
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Entre as ações socioambientais de Itaipu que poderão ser objeto de avaliação do novo escritório estão a gestão por bacias hidrográficas; o trabalho com as energias renováveis, com ênfase em biogás e geração distribuída; as políticas de segurança alimentar e nutricional – como a agroecologia e a agroindústria. "Não se trata de levar programas para outros países, mas de apresentar ações, experiências e metodologias que Itaipu ajudou a resolver", afirmou Almeida.
Samek acrescentou que o fortalecimento da chamada relação Sul-Sul – entre os países em desenvolvimento – é um dos objetivos do diretor-geral eleito da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva. Graziano toma posse no cargo em janeiro, na sede da FAO, em Roma, Itália.