Uma decisão judicial obrigou a costureira Damaris da Cunha Botti, de 31 anos, a deixar na quinta a casa onde vivia, em Londrina, com quatro filhos menores. A costureira e os filhos só puderam tirar da casa, no Conjunto Roseiras (Zona Sul), objetos pessoais e alguns alimentos, que foram deixados na calçada cobertos por uma lona.
Sem ter para onde ir, Damaris recorreu à ajuda de amigos e vizinhos para ter um local onde passar a noite. O advogado de Damaris, Alan Pietraroia Nogueira, classificou de ''surpreendente'' a decisão judicial. Segundo ele, é uma medida cautelar de separação de corpos proposta pelo ex-companheiro da costureira.
O processo corre em segredo de Justiça e, portanto, o advogado não pode dar mais detalhes. ''Que juiz determina que uma mulher sem rendimentos e com quatro filhos deixe sua residência? Isso porque já houve uma audiência e Damaris informou que não tinha para onde ir'', questionou.
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Damaris, que veio de Apucarana, mas cuja família mora no Acre, viveu com o ex-companheiro durante os últimos seis anos. Em janeiro, o casal se separou. Para ela, a decisão também foi uma surpresa. Ela só começou a trabalhar recentemente como costureira e por isso afirma que ainda não tem um salário ''garantido''.
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