O juiz Mauro Bley Pereira Junior negou na segunda-feira pedido de prisão preventiva contra dois acusados de envolvimento no assalto da transportadora de valores Proforte, em Curitiba. A polícia investiga a participação de Cláudio Luiz Hortêncio, funcionário da empresa, e de Carlos Roberto da Maia, apontado como um dos organizadores do crime.
Maia não foi localizado desde as diligências começaram. A suspeita é de que ele seja de São Paulo. Hortêncio teve prisão temporária decretada no dia 25, mas o prazo de detenção, que é de cinco dias, já expirou. Ele não está em liberdade porque responde a outro processo por porte ilegal de arma.
Em depoimento, o funcionário disse que foi procurado por Maia e forçado a revelar a rotina da empresa. Alegou que caso se recusasse a repassar as informações, a família sofreria represálias.
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Num despacho de apenas seis linhas, o juiz justificou que não haviam provas para sustentar as preventivas. "As provas colhidas pela autoridade policial não são suficientes para determinar a prisão preventiva de Claudio Luiz Hortêncio e Carlos Roberto da Maia, posto que não se verificam provas de circunstâncias que indiquem a necessidade da custódia prisional dos réus durante o curco processual", escreveu o juiz.
Leia mais em reportagem de Dimitri do Valle, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira