O julgamento de Vera Lúcia Bittencourt Crovador, 44 anos, acusada de ter mandado assassinar o marido, o advogado criminalista Luiz Renato Crovador, em 1999, foi adiado para o dia 5 de junho.
O 1º Tribunal do Juri chegou a iniciar a sessão de julgamento, previsto para acontecer nesta segunda-feira de manhã, mas decidiu pelo adiamento depois do pedido do advogado defensor Osmann de Oliveira. Ele apresentou um atestado médico de que estaria afônico e, portanto, impedido de apresentar a defesa.
Crovador tinha 53 anos e foi executado em seu escritório, com um tiro na cabeça, no dia 4 de novembro de 1999. Vera esteve presa durante um ano na Penitenciária Feminina de Piraquara, de onde saiu outubro de 2000.
Leia mais:
Programa Mulher Segura reduz em 37% número de feminicídios em 20 cidades
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
Prefeitura de Cambé abre PSS para contratação de agentes de combate às endemias
BR-376 é bloqueada após deslizamento de terra em Nova Esperança
Ela nega ser mandante do crime. Em depoimento à CPI do Narcotráfico, em março de 2000, ela alegou ser vítima de armação, uma vez que seu marido era advogado de investigados pela CPI.
Dois homens acusados de serem os matadores já foram julgados e condenados. Um terceiro, acusado de ter contratado os matadores foi absolvido. O garoto de programa Mílis Rogério Santos, acusado de envolvimento no caso, está foragido desde o crime. Vera chegou a admitir que teve um ''rápído relacionamento'' com o rapaz, então com 26 anos.