A Junta Administrativa de Recursos de Infrações do Paraná, a Jari, segunda instância de julgamento dos recursos de multas de trânsito, tem nova composição a partir desta terça-feira (5). O número de conselheiros passa de cinco para sete, em cada um dos seis grupos de deliberação. Com isso, a expectativa é diminuir o tempo de análise dos processos, que hoje é de, em média, 120 dias, para até 30 dias.
"O Detran cumpre, assim, sua obrigação com o cidadão. Dar uma resposta à sociedade, em um prazo menor e com qualidade, é demonstrar respeito ao motorista", destacou o diretor-geral da autarquia, Marcos Traad.
Atualmente, cerca de 8,5 mil recursos aguardam julgamento pela Jari no Estado. O aumento do quadro de conselheiros traz, além de agilidade e maior capacidade de julgamento, diversidade técnica para a junta, que passa a contar com assessor jurídico próprio e com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
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"Passamos a ter 12 segmentos representados entre os conselheiros, como sindicatos, empresariado, governo e iniciativa privada. A inclusão da OAB é uma inovação importante e uma conquista também do Conselho Estadual de Trânsito, o Cetran. Assim, temos uma Jari bem democrática e cumprimos pela primeira vez todas as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito", explica o assessor jurídico do Detran e ex-coordenador da Jari, Roberlei Queiroz.
Mudanças – Outra facilidade implantada é o cartório próprio da Jari, que além de receber processos, verifica documentação, autentica cópias e faz reconhecimento de firmas dentro da sede do Detran, no bairro Tarumã – poupando o usuário de ir a outro local para esse tipo de serviço. "Agora fica mais cômodo e mais rápido para o usuário, além de ajudar nos procedimentos e distribuir melhor as funções administrativas dentro das juntas", conta a nova coordenadora geral da Jari, Adriane Beatriz Silva (com AEN).