A Segunda Vara do Júri de Curitiba marcou para os dias 25 e 26 de setembro a tomada de depoimentos de testemunhas de acusação do caso da médica Virgínia Soares, ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba. Ela e outras sete pessoas são acusadas de antecipar a morte de pacientes no centro médico.
O Ministério Público do Paraná (MPPR), que ofereceu denúncia contra Virgínia e os outros sete acusados, arrolou 28 testemunhas. Destas, o juiz Daniel Surdi de Avelar diminuiu o número para 19, as quais serão ouvidas.
A promotoria do MPPR que denunciou o caso diz estar confiante e que a alegação de falta de materialidade no caso, levantada pela defesa da médica, não se confirma. Para o promotor Paulo Markowikz, do Ministério Público, se a alegação da defesa se comprovasse, o juiz não teria pedido os depoimentos da acusação. O promotor acredita que o caso será levado à júri popular.
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De acordo com a Vara da Justiça de Curitiba, depois da tomada de depoimentos da acusação, ainda serão ouvidas as testemunhas de defesa, a própria defesa do caso e a acusação. Dessa forma, será possível o juiz tomar a decisão sobre realizar ou não júri popular. Mesmo assim, depois do veredicto, os advogados dos acusados ainda poderão recorrer.
Virgínia foi presa em fevereiro de 2013 acusada de antecipar a morte de pacientes da UTI geral do Hospital Evangélico. Ela permaneceu um mês detida no Centro de Triagem, da Polícia Civil, em Curitiba. A investigação foi comandada pelo Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa). Outras pessoas também foram presas acusadas de envolvimento no caso. (com informações do repórter Rubens Chueire Jr., da Folha de Londrina).