Representantes das prefeituras de Matinhos, Guaratuba, Morretes e Paranaguá, da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Sistema Metereológico do Paraná (Simepar) e curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR), reuniram-se, para definir medidas de alerta e monitoramento de acontecimentos na costa litorânea do Estado, que possam resultar em desastres, como a ressaca registrada no último dia 6.
Uma solução encontrada foi garantir uma parceria, com contatos constantes para troca de informações, entre o Simepar, responsável pelas previsões climáticas; UFPR, com engenheiros especializados em engenharia costeira; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com sua experiência oceanográfica, além da Defesa Civil, que atuaria coordenando os trabalhos das dos comitês municipais da defesa e Corpo de Bombeiros.
"Juntando estas competências, nós poderemos prever e dar um alerta com segurança sobre a ocorrência de uma ressaca, dois a três dias antes. É tempo suficiente para tomar medidas que minimizem os efeitos, como retirar as famílais do local", diz o diretor geral do Simepar Eduardo Alvin. Além da previsão, Alvin destaca, ainda, a importância de se fazer um monitoramento constante do litoral.
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Obras - A técnica de engordamento da praia (retirada de areia de dentro do oceano para colocá-la na faixa da praia) como alternativa para resolver a situação em Matinhos e região foi mais uma vez defendida pelo professor Eduardo Gobbi, do curso de Engenharia Ambiental da UFPR.
Apresentando fotografias de praias de diversos países com exemplos de tecnologias para contenção de águas, ele salientou que o engordamento exigirá contante monitoramento da costa para medir os sedimentos da praia. Outra necessidade, segundo ele, é a criação de um modelo de projeção de ondas no Paraná, chamado de "ondógrafo", para realizar medições contínuas do mar.