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Lixo tóxico pode estar em área de manancial

Redação - Folha do Paraná
09 mai 2001 às 19:35

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Técnicos da Transforma Engenharia do Meio Ambiente, empresa encarregada de remover o lixo tóxico abandonado a céu aberto desde 1995 em três áreas em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), desconfiam que podem existir mais tambores com carga tóxica enterrados no solo da região.

Funcionários começaram, nesta quarta-feira, a segunda etapa da retirada de resíduos do local. Desde que a limpeza da área começou, há um mês, mais de 1,4 mil tambores com 200 litros de metais pesados, borra de tinta e solventes já foram retirados do local.

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Um laudo feito pelo Laboratório Bioagri, de Piracicaba (SP), mostra que o material abandonado tem altos índices de metais pesados como chumbo, cromo e zinco. Os técnicos encontraram também compostos orgânicos poluentes como tricloetano e tolueno.

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Outra descoberta da Transforma que preocupa o Conselho Municipal do Meio Ambiente é a possibilidade da existência de tambores enterrados nas proximidades do Rio Itaqui, que pertence a uma área de manancial.


De acordo com o presidente do conselho, João Teixeira, a suspeita surgiu quando funcionários da Transforma faziam terraplenagem na área, que fica no bairro Jardim Cristal. "O material deve estar enterrado em um buraco de um metro e meio de profundidade", diz. Agora ele vai solicitar à Justiça que seja feita uma escavação na área.

Leia mais em reportagem de Ellen Taborda, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira


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