O maestro Jamil Maluf já não dirige mais a Orquestra Sinfônica do Paraná. Sabia-se nos bastidores que desde a semana passada ele se encontrava demissionário, mas somente anteontem de manhã é que a diretoria do Teatro Guaíra anunciou oficialmente a medida aos músicos da orquestra. Agora, a meta é encontrar um novo regente.
Durante um ano e meio Maluf atuou como regente titular e diretor musical da OSP. Anteontem, ele falou por telefone com a reportagem da Folha 2, mas não quis se manifestar acerca de sua decisão. Fez, unicamente, um comovido agradecimento ao público e à imprensa.
"É do fundo do coração que agradeço ao público pelo apoio que me deu durante todo este tempo. Uma das coisas mais bonitas de minha carreira foram as vezes em que regi e via a platéia lotada, o público aplaudindo com muito carinho, recebendo afetivamente aquilo que havíamos preparado. Também a imprensa foi de fundamental importância".
Comenta-se no meio musical a importância de Maluf para a OSP: foi ele quem trouxe o público de volta para os concertos da orquestra. Com tino publicitário, Maluf soube como ninguém unir novidade à arte. Eclético e ousado, misturou a música popular à clássica, colocou no palco do Guairão Osvaldinho do Acordeon, o percussionista Naná Vasconcelos, elenco do teatro de sombras ("Planetas" e "Shéhérazade" foram aplaudidíssimos).
Também colocou a orquestra no fosso para que o palco fosse tomado por uma enorme tela, onde projetaram-se cenas de filmes de Fellini, com as músicas correspondentes.
A diretora-presidente do teatro, Doris Teixeira, e a diretora artística, Débora Arzua Tadra, não foram localizadas para comentar o episódio. Porém, sabe-se que os contatos com regentes interessados já estão em andamento. Há possibilidades da contratação de um profissional que estaria trabalhando no momento fora do Brasil.
Durante um ano e meio Maluf atuou como regente titular e diretor musical da OSP. Anteontem, ele falou por telefone com a reportagem da Folha 2, mas não quis se manifestar acerca de sua decisão. Fez, unicamente, um comovido agradecimento ao público e à imprensa.
"É do fundo do coração que agradeço ao público pelo apoio que me deu durante todo este tempo. Uma das coisas mais bonitas de minha carreira foram as vezes em que regi e via a platéia lotada, o público aplaudindo com muito carinho, recebendo afetivamente aquilo que havíamos preparado. Também a imprensa foi de fundamental importância".
Comenta-se no meio musical a importância de Maluf para a OSP: foi ele quem trouxe o público de volta para os concertos da orquestra. Com tino publicitário, Maluf soube como ninguém unir novidade à arte. Eclético e ousado, misturou a música popular à clássica, colocou no palco do Guairão Osvaldinho do Acordeon, o percussionista Naná Vasconcelos, elenco do teatro de sombras ("Planetas" e "Shéhérazade" foram aplaudidíssimos).
Também colocou a orquestra no fosso para que o palco fosse tomado por uma enorme tela, onde projetaram-se cenas de filmes de Fellini, com as músicas correspondentes.
A diretora-presidente do teatro, Doris Teixeira, e a diretora artística, Débora Arzua Tadra, não foram localizadas para comentar o episódio. Porém, sabe-se que os contatos com regentes interessados já estão em andamento. Há possibilidades da contratação de um profissional que estaria trabalhando no momento fora do Brasil.