Duas mulheres de PMs acabaram machucadas, pela manhã, quando um grupo se mobilizou para realizar o fechamento do 12º Batalhão da Polícia Militar, no bairro Santa Quitéria, em Curitiba. Elas tentaram parar uma viatura e foram recepcionadas por um grupo de dez policiais militares que estavam pilotando motocicletas.
Uma das mulheres, Izabel Neves, foi empurrada e acabou batendo a cabeça e tendo escoriações nas costas. Outra mulher, identificada pelas colegas como Vânia, teve o braço machucado no tumulto. As duas foram encaminhadas para o Hospital do Trabalhador.
Romilda, outra mulher de PM, contou que também sofreu agressões. Muito nervosa, ela contou que nunca viu nada igual. "Eles me pegaram pelo cabelo e me mandaram parar", disse aos prantos. Pouco depois, ela desmaiou e foi conduzida pelas amigas ao Hospital da Polícia Militar (HPM).
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Dolores Luiza, de Paranavaí, estava armada com um pedaço de madeira. "Depois disto, resolvi me armar. Não vou deixar que me agridam. Apenas estou lutando pelos direitos dos próprios policiais militares, dos praças. Não vou admitir que façam isto comigo", afirmou.
A maior parte das mulheres que paralisou o batalhão estava com um capuz na cabeça. "Não queremos ser reconhecidas. Estão querendo nos intimidar e descontar em nossos maridos e isto não é justo. Será que não basta para eles pressionar e prender praças", questionou uma das mulheres que estava com o rosto coberto pelo capuz.
As manifestantes protestaram contra o comandante do 12º Batalhão, Major Sampaio, que teria dado a ordem para que os policiais militares saíssem com ou sem a presença das mulheres. "Poderia ter dado um conflito ainda maior. Graças a Deus tivemos pessoas apenas machucadas", disse Viviane.