O maitre de uma churrascaria de Londrina, Mauro Pereira, 33 anos, acusa o advogado Ivan Pegoraro, de racismo. Segundo ele, a agressão ocorreu no escritório do advogado no dia 11 de janeiro, quando foi acertar a parcela de uma dívida, da qual o escritório de advocacia era o responsável pelo recebimento. O advogado nega a denúncia.
Durante o pagamento, Pereira disse ter visto junto aos papéis da dívida uma correspondência a ele endereçada, e que havia sido violada pelo escritório. Ao questionar os motivos da violação a secretária teria chamado o advogado para explicar. Ainda segundo Pereira, o advogado teria chegado a sala da secretária já ofendendo-lhe verbalmente e racialmente.
Pereira disse que a agressão só não se tornou física por interferência de pessoas que estavam na sala no momento. O maitre alega ainda que o advogado se negou a receber a parcela. Pereira registrou queixa na 10ª subdivisão Policial (SDP) e entrou com uma representação criminal, no último dia 23, contra Pegoraro por intermédio da advogada Maria Izabel Batista Alabarces, que acompanhará o inquérito policial.
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Ivan Pegoraro nega a agressão racial e a violação da correspondência. Segundo o advogado, os ânimos teriam se exaltado e ele pediu que Pereira se retirasse do escritório. Pegoraro disse que chamou a polícia e também registrou queixa. "Eu conheço a legislação e jamais cometeria um ato como esse", alegou. O advogado disse que as parcelas da dívida estão sendo pagas pelo maitre através de depósito bancário na conta do escritório.