A malária atingiu mais uma reserva indígena do Paraná. A Secretaria Estadual da Saúde está investigando o caso de uma índia da reserva Tekohá, que fica no município de Diamante D`Oeste, no Sudoeste do Estado. Segundo o chefe do Departamento de Doenças Transmitidas por Vetores, João Medina, há suspeita de que a doença tenha sido contraída no Paraguai.
Esse é o segundo caso de aldeia atingida pela malária. Desde o final do ano passado, foram registrados 19 casos da doença na reserva Avá-guarani, no município de São Miguel do Iguaçu.
Medina conta que os técnicos da Saúde estão tendo dificuldades para investigar a origem da doença por causa da diferença cultural. A índia já teria dado diferentes versões dos lugares por onde passou. Medina afirma que a doença não é originária da aldeia, onde vivem 130 índios. No início da semana, os técnicos borrifaram inseticida nas ocas da reserva. Hoje, uma equipe técnica do Distrito Sanitário Especial Indígena, ligado à Funasa (Fundação Nacional de Saúde), deve visitar a aldeia para investigar a origem do caso.
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Hantavirose
Mais um caso de hantavirose foi confirmado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde. Um trabalhador rural do município de Bituruna, na região de União da Vitória, contraiu o hantavírus. Segundo a secretaria, ele já recebeu alta do hospital.
Com este, somam 28 o número de casos de hantavirose registrados no Estado desde agosto do ano passado. Seis pessoas morreram.