O Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá está conseguindo ampliar o número de doações de córneas e se transformou em uma ponte de comunicação entre as famílias e a Central de Transplantes. Só este ano, o IML conseguiu 17 doações, número bem superior ao do ano passado, quando foram feitas apenas duas.
Segundo o auxiliar de necrópsia Alecsandro Cavalcanti, o IML não tinha tradição na captação de córneas. Ele informa que agora o instituto viabiliza a doação de órgão, que pode ser retirado até seis horas depois que o coração da pessoa pára de bater.
Para Cavalcanti, o número de doações só não é maior por causa da distância do local onde acontecem algumas mortes. Como o IML só lida com casos violentos – vítimas de homicídios e acidentes de trânsito, por exemplo –, há casos que demandam tempo até a chegada do corpo. "Às vezes, o acidente é quase na divisa de São Paulo e o deslocamento esgota o prazo de seis horas para retirada da córnea", cita Cavalcanti.
O auxiliar conta que quando o IML verifica a oportunidade de doação faz a abordagem com a família. "Se a família aceita nós acionamos a Central de Transplantes e a partir daí começa todo o procedimento", diz Cavalcanti. A fila na central para receptores de córnea é hoje de 87 pessoas de Maringá e região.
Uma das pessoas beneficiadas com a doação agilizada pelo IML é a costureira Rute Gomes Evangelista da Silva, 28 anos, de Sarandi (7 km de Maringá). Em março deste ano ela recebeu uma córnea no olho direito, depois de ficar dois anos na fila de espera. Rute tem uma doença hereditária e a visão do olho estava perdida. "As coisas começaram a ficar mais difíceis pois meu olho esquerdo tem apenas 50% da capacidade de visão", conta Rute.
A costureira diz que ficou emocionada com a atitude da família. Ela recebeu a córnea de um rapaz morto em acidente. "Sempre que puder vou falar do quanto esta doação me ajudou para incentivar outras pessoas neste gesto de amor", lembra Rute. Ela conta que se não tivesse recebido o órgão poderia ter perdido em definitivo a oportunidade de voltar a enxergar. "O médico disse que o avanço da minha doença seria tão prejudicial que nem uma doação poderia mais me ajudar", lembra Rute.
Segundo o auxiliar de necrópsia Alecsandro Cavalcanti, o IML não tinha tradição na captação de córneas. Ele informa que agora o instituto viabiliza a doação de órgão, que pode ser retirado até seis horas depois que o coração da pessoa pára de bater.
Para Cavalcanti, o número de doações só não é maior por causa da distância do local onde acontecem algumas mortes. Como o IML só lida com casos violentos – vítimas de homicídios e acidentes de trânsito, por exemplo –, há casos que demandam tempo até a chegada do corpo. "Às vezes, o acidente é quase na divisa de São Paulo e o deslocamento esgota o prazo de seis horas para retirada da córnea", cita Cavalcanti.
O auxiliar conta que quando o IML verifica a oportunidade de doação faz a abordagem com a família. "Se a família aceita nós acionamos a Central de Transplantes e a partir daí começa todo o procedimento", diz Cavalcanti. A fila na central para receptores de córnea é hoje de 87 pessoas de Maringá e região.
Uma das pessoas beneficiadas com a doação agilizada pelo IML é a costureira Rute Gomes Evangelista da Silva, 28 anos, de Sarandi (7 km de Maringá). Em março deste ano ela recebeu uma córnea no olho direito, depois de ficar dois anos na fila de espera. Rute tem uma doença hereditária e a visão do olho estava perdida. "As coisas começaram a ficar mais difíceis pois meu olho esquerdo tem apenas 50% da capacidade de visão", conta Rute.
A costureira diz que ficou emocionada com a atitude da família. Ela recebeu a córnea de um rapaz morto em acidente. "Sempre que puder vou falar do quanto esta doação me ajudou para incentivar outras pessoas neste gesto de amor", lembra Rute. Ela conta que se não tivesse recebido o órgão poderia ter perdido em definitivo a oportunidade de voltar a enxergar. "O médico disse que o avanço da minha doença seria tão prejudicial que nem uma doação poderia mais me ajudar", lembra Rute.