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Medidas antiterroristas atacam privacidade na Internet

(IdgNow!)
27 set 2001 às 13:42

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Legisladores podem receber uma solicitação para fornecerem ao FBI uma "chave de software" de encriptação que permitiria que a agência de investigações do governo abra mensagens secretas na Internet. Especialistas alertam, no entanto, que a medida poderia prejudicar o comércio e violar a privacidade na grande rede mesmo sem deter ações terroristas. Os ataques devastadores ocorridos em 11 de setembro em Nova York e em Washington trouxeram à tona um antigo debate sobre o uso público da poderosa criptografia de software. Alguns legisladores norte-americanos pediram restrições sobre a tecnologia utilizada ampla e gratuitamente para dificultar as comunicações eletrônicas.
A senadora republicana Judd Gregg, de New Hampshire, está buscando incluir no projeto de lei antiterrorismo, apoiado pela administração Bush, um requerimento para a instalação de uma espécie de "porta dos fundos" em produtos de encriptação — passo que concede apoio legal às agências na decodificação de mensagens.
Na oposição, estão fornecedores de software e advogados que lidam com direitos de privacidade que discordaram da intenção do ex-presidente norte-americano, Bill Clinton, a respeito dos propósitos controversos que surgiram durante a década de 90 sobre as restrições ao uso de programas de criptografia em larga escala.
"Eu sinto um certo ‘deja vu’. Pensei que já tínhamos resolvido este problema", declara Bruce Schneier, fundador e CTO (Chief Technology Officer) da Counterpane Internet Security. "Infelizmente, o FBI está criando uma grande arma e tudo o que estava em sua lista de desejos na última década está de volta", comenta o CTO.
Especialistas em privacidade e em segurança de redes argumentam que a solução do governo norte-americano iria, na verdade, retardar os esforços da lei e minar a legitimidade dos negócios eletrônicos.
"Ter uma boa e sólida infra-estrutura de criptografia em nosso país é parte do que precisamos para combater o terrorismo", afirma Phil Zimmermann, criados do PGP (Pretty Good Privacy), o software de criptografia mais popular na Internet. "Criptografia forte traz mais bens para uma sociedade democrática do que danos, mesmo se puder ser utilizada por terroristas", alega Zimmermann.
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