O governo do Estado promete protocolar, nesta sexta-feira, na Assembléia Legislativa, a mensagem propondo o abono de R$ 50,00 e R$ 100,00 para os servidores administrativos e de serviços gerais, celetistas, que fazem parte do quadro da Secretaria da Educação. A proposta terá que passar pela análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para depois entrar na pauta de votação. O líder do governo na Casa, Durval Amaral (PFL) deve requerer regime de urgência para que o projeto seja votado na semana que vem.
O presidente do Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), Romeu Gomes de Miranda, chamou a proposta de ''excludente'', pois deixa de fora professores e aposentados, e de ''eleitoreira'', uma vez que, para ele, não há garatia de continuidade com a saída de Jaime Lerner (PFL) do governo.
Para Miranda, a concessão do abono não traz qualquer vantagem na carreira, mas um ''desafogo financeiro'' momentâneo. Segundo ele, os servidores não têm reajuste há sete anos, acumulando defasagem salarial de 65%. Ele se ampara na Constituição para afirmar que seria obrigação do governo repor, anualmente, as perdas.
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O presidente da Associação dos Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), coronel Elizeu Ferraz Furquim, disse que o governo está ''ignorando'' a categoria. Segundo ele, a gratificação por horas extraordinárias, concedida no final do ano passado, excluiu do benefício cerca de 3 mil policiais. Os outros 15 mil militares só recebem o abono a cada três meses de trabalho.