O Ministério Público Federal entrou com uma nova ação contra a greve no Hospital das Clínicas, em Curitiba. A pedido da direção do HC e da Prefeitura de Curitiba foi solicitado que todos os serviços do hospital sejam considerados essenciais e que nenhum funcionário possa faltar. O processo foi expedido ao juiz da 2ª Vara Federal, Emerson Gazda, que até o início da noite de não julgou a ação.
A procuradora dos Direitos do Cidadão, Antônia Lélia Krueger, acatou a argumentação da direção do HC e da prefeitura de que a paralisação do hospital compromete do atendimento de saúde municipal público. A Secretaria Municipal de Saúde argumentou que não existe no município um hospital de alta complexidade como o HC.
"Por enquanto, não existe problemas no atendimento. Mas há muita incerteza se os funcionários vão continuar aparecendo no dia seguinte", justificou o diretor geral do HC, Luz Carlos Sobânia. Segundo ele, o setor das unidades de terapia intensiva (UTI) e o Hemobanco (que coleta sangue) vêm operando de maneira precária, com deslocamento de outros profissionais para cumprir a função dos faltosos. "Por enquanto, 90% do hospital está operando normalmente", afirmou.
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No novo processo do Ministério Público Federal, foi mantido a determinação de que se abra sindicância contra os funcionários que se recusarem a voltar trabalhar. A Folha procurou a direção do Sindicato dos Trabalhadores de Educação de 3º grau Público (Sindistest) para que eles se pronunciasse sobre a ação, mas, como era fim de expediente, nenhum diretor foi encontrado. Os servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do qual faz parte o corpo do HC, estão em greve há seis dias.