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Mortes aumentam com chegada do PCC

Israel Reinstein - Folha do Paraná
17 jun 2001 às 18:24

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As mortes dentro da PCE começaram a se tornar constantes desde que o PCC começou a agir no Paraná. Do começo do ano até a data da rebelião, foram registradas 11 mortes dentro da penitenciária. Porém, as mais violentas aconteceram durante o motim. Dois presos foram decapitados e um deles teve o braço cortado. Esses sinais caracterizam as mortes encomendas pelo PCC.

Durante a rebelião, o comando admitiu que matou o detento José Reginaldo Rebek, o "Rebeka", porque ele teria matado sem autorização o agente Luciano Aparecido Amâncio. O preso foi espancado antes de morrer com uma estocada e ter sua cabeça cortada. Depois foi morto mais um preso, que teria matado outro em um rixa interna.

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Segundo os agentes, com as cabeças dos dois em uma bandeja, os líderes do PCC passearam pelos pavilhões demonstrando o que acontece com quem desobedece o comando. Criado o clima de terror, os presos passaram a obedecer um grupo de 50 rebelados -número muito inferior aos 1.371 detentos da PCE. "Eles conseguiram dominar uma massa carcerária com mais facilidade que o governo estadual", avaliou Sandra Duarte, do Sindicato dos Servidores Penitenciários.

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Foi na Casa de Custódia de Reabilitação Penitenciária (CRP), em Taubaté (SP), que em 1993 nasceu o Primeiro Comando da Capital (PCC). Seus fundadores são: Mizael Aparecido da Silva, Júlio Cesar Guedes de Moraes (o Julinho), Cesar Augusto Roris da Silva (o Cesinha), José Márcio Felício (o Geleião ou Geléia), José Eduardo Moura da Silva (o Bandejão), José Evanilson de Melo da Silva (o Trinta e Sete), Idemir Carlos Ambrósio (o Sombra), Wilton José da Silva, Alexandre dos Santos Cardoso e Robson Teodoro.


Desde então, o grupo começou a se espalhar pelo sistema penitenciário paulista, provocando rebeliões. Na Casa de Detenção de Sorocaba, Geléia comandou um motim em 28 de dezembro de 1997. Ele fez reféns parentes de presos. A revolta acabou três dias depois com um detento e um visitante mortos. Depois dessa rebelião, o governo transferiu as lideranças do PCC para o Paraná.


Estimativas do governo paulista, apontam que só no Complexo Penitenciário do Carandiru, o partido dispõe de cerca de 350 "batizados" - detentos que obedecem ao estatuto do PCC. Em um relatório da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o PCC é comparado ao Comando Vermelho e à Falange Vermelha, do Rio. Os integrantes tem força para controlar o sistema penintenciário, de onde conseguem armas, planejam roubos e resgates de presos, controlam o tráfico, patrocinam mortes, financiam fugas e promovem rebeliões.

O Partido ensina seus integrantes a manejar armas das Forças Armadas. Os membros do PCC também recebem lições de como atacar um carro-forte, resgatar presos e assaltar banco e avião pagador.


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