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Motoristas ameaçam greve contra a violência

Andréa Lombardo - Folha do Paraná
20 set 2001 às 17:56

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Motoristas e cobradores do transporte coletivo de passageiros de Curitiba e região metropolitana querem a criação de uma delegacia ou força-tarefa especial para cuidar dos assaltos a ônibus e estações-tubo. Essa foi a proposta mais votada entre as 14 apresentadas durante o fórum promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).

Foram sugeridas, ainda, a instalação de alarmes nos cofres das estações-tubo, a elaboração de uma cartilha com orientações aos usuários do transporte coletivo, a proibição da venda de vales-transporte em outros pontos que não na Urbs e bancos, a implantação definitiva do cartão-magnético, a adoção de penas alternativas para os menores infratores e a designição de um empregado em cada empresa para cuidar exclusivamente da área de segurança, entre outras.

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De acordo com o presidente do Sindimoc, Denilson Pires da Silva, definiu-se um prazo de 15 dias para que, pelo menos, parte das propostas sejam implementadas. Os trabalhadores ameaçam uma paralisação geral caso não sejam atendidos. "Esperamos que as autoridades competentes da área da segurança não continuem nos tratando com o descaso com que nos trataram até agora", declarou.

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O diretor de Transportes da Urbs, Euclides Rovani, disse que o órgão irá apoiar a paralisação dos motoristas e cobradores se nada for feito. Ele também defende a criação de uma força-tarefa envolvendo poder judiciário, polícia civil e Ministério Público para que haja uma ação mais efetiva contra os assaltos. Segundo Rovani, a Urbs está trabalhando para que a implantação definitiva do cartão-magnético aconteça até o final do ano. Quanto ao alarmes nas estações-tubo para acionamento nos horários não programados, Rovani informou que o sistema já está sendo testado em duas unidades.


A Polícia Militar se comprometeu a implementar de imediato é o aumento no número de policiais à paisana nos ônibus principalmente das linhas de Pinhais, Piraquara e Almirante Tamandaré, que têm sido os mais visados pelos assaltantes. Segundo o comandante do 17º Batalhão Metropolitano, major Sandoval Ribas, também será reforçado o policiamento "tático-móvel" para abordagens nos ônibus e terminais.

A categoria está preocupada e insegura com o número e a violência das ações de marginais contra os coletivos e estações-tubo. Levantamento feito pela Urbs aponta 3.101 assaltos aos ônibus de janeiro a agosto deste ano. Comparado ao levantamento do Sindimoc, o número é quase 190% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando acontecerem 1.071 assaltos. Se considerar os sete primeiros meses do ano, o aumento é ainda mais significativo: cerca de 200%. O diretor da Urbs informou ainda que do começo do ano até agora já foram registradas cerca de 30 mil ações de punguistas no ônibus da região.


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