Os 650 policiais militares que foram beneficiados com o aumento de 130% sobre o soldo (para os que trabalham internamente nas penitenciárias) e 60% (para os que trabalham do lado de fora dos presídios), e os policiais que tinham direito à gratificações, férias, pensões ou haviam solicitado empréstimos, receberão apenas o salário-base este mês por causa do movimento das mulheres de PMs. As alterações na folha de pagamento são feitas mensalmente no departamento financeiro do Quartel Geral, do bairro Rebouças, em Curitiba, onde as mulheres estão acampadas, sem permitirem que se trabalhe no local.
"Como a folha de pagamento é rodada pela Secretaria Estadual de Administração, o salário dos PMs não ficará comprometido. Mas, como as alterações não puderam ser feitas, o ressarcimento das perdas acontecerá no próximo mês", explicou o secretário de Administração, Ricardo Smijtink.
De acordo com o diretor financeiro do Q.G., coronel Justino Sampaio, o prazo para a entrega das alterações na folha terminou na quinta-feira passada. "As mulheres impediram a entrada dos funcionários no quartel prejudicando os próprios maridos", concluiu o coronel.
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"O governo quer enfraquecer o movimento fazendo com que a opinião pública fique contra nós. Quer nos culpar pelo problema no pagamento dos policias este mês, mas a culpa é do governo que não negociou conosco", afirmou Isabel Neves.