O delegado-geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, poderá responder processo por tráfico de influência, previsto no artigo 332 do Código Penal. Ele é acusado pelo Ministério Público (MP) de Rio Negro (109 quilômetros a sudoeste de Curitiba) de favorecer a atuação da quadrilha de roubos de cargas supostamente chefiada pelo empresário Mário do Amaral Fogassa.
O MP ofereceu denúncia no início desta semana contra Ribeiro. O delegado já havia sido citado na ação do MP, que indiciou, no final de setembro, 26 pessoas que fariam parte ou teriam envolvimento com a quadrilha de Fogassa. ''Resolvemos aguardar para juntar provas'', afirmou a promotora Maria Angela Camargo Kiszka, que assina a denúncia junto com a promotora Marla de Freitas Blanchet.
O testemunho dos delegados Armando Marques Garcia e Margareth Mattos, titular e adjunta da Delegacia de Estelionato e Desvio de Carga, de Curitiba, foi o que embasou a denúncia contra Leonyl Ribeiro. Os dois estão entre os 15 acusados presos até agora. Segundo Maria Angela, ambos disseram em depoimento que receberam solicitação do delegado-geral para que ''deixassem de dar o regular andamento aos inquéritos policiais nº 93/02 e nº 161/02, instaurados contra Mário do Amaral Fogassa, por receptação e roubo de cargas''.
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