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MP descarta reabertura da Estrada do Colono

Katia Michelle - Folha do Paraná
19 jun 2001 às 11:00

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O Ministério Público Federal descartou ontem qualquer possibilidade de reverter a decisão que determinou o fechamento da Estrada do Colono. "A medida é irreversível", salientou o subprocurador geral da República e coordenador da 4ª Câmara do Meio Ambiente, em Brasília, Roberto Gurgel. Segundo ele, a medida já foi submetida a todas as instâncias do Poder Judiciário e não há mais o que julgar. O argumento de Gurgel responde à tentativa de Associação de Integração Pró-Estrada do Colono (Aipopec) de protocolar petição pedindo a anulação da sentença que levou à interdição do caminho, no último dia 11 de junho.

Para Gurgel, a manutenção da estrada representa uma afronta a decisão judicial. "Como estava sendo administrado, o caminho podia ser comparado às favelas cariocas", analisa o subprocurador exemplificando com a cobrança do pedágio na estrada. E complementa: "A utilização da estrada, mesmo com liminares determinando o contrário embaraçava a Justiça brasileira". O cumprimento da ordem expedida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) só garante, conforme enfatiza Gurgel, a preservação do Parque Nacional do Iguaçu.

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Agora, o Ministério Público Federal quer garantir a manutenção do fechamento da Estrada do Colono. A destruição física da estrada é apenas uma das medidas que serão tomadas para o fechamento definitivo do caminho. Segundo Gurgel, a Justiça vai consolidar os esforços para manter a decisão da juíza Marga Inge Tessler. Gurgel diz entender os argumentos da comunidade que quer a reabertura da estrada, mas avisa que os recursos ajuizados para tentar reverter a medida têm "viabilidade mínima".


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