O Ministério Público, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Grupo Attala assinam no começo da tarde desta terça-feira (31) um termo de ajustamento de conduta (TAC) visando a recuperação de diversas áreas degradadas pela produção de cana-de-açúcar e exploração de álcool na região de Porecatu, Centenário do Sul, Bela Vista do Paraíso e Jaguapitã, no norte do estado.
O Grupo Attala é responsável por uma usina que atua nesses municípios e em diversas fazendas que produzem cana. De acordo com dados do Centro de Apoio Operacional das Promotorias do Meio Ambiente, só em Porecatu há 96 propriedades rurais vinculadas a essa empresa.
O TAC determina que a usina e as fazendas administradas pelo Grupo devem implantar um amplo projeto ambiental para preservar e recuperar a fauna e flora nativas. Esse trabalho será feito com suporte técnico da Universidade Estadual de Londrina (UEL), segundo informou a assessoria de imprensa do MP.
O termo prevê ainda ações como o isolamento de áreas de preservação permanente, a recuperação florestal de regiões devastadas e a substituição de trechos de floresta que têm eucaliptos por espécies nativas. Da parte do Ministério Público, o documento será firmado pelo CAOP do Meio Ambiente e pelas Promotorias de Justiça de Porecatu, Centenário do Sul, Bela Vista do Paraíso e Jaguapitã.
A reunião para a assinatura do documento será na sede do MP-PR em Londrina, à Rua Capitão Pedro Rufino, 605, às 13h30.