A direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Curitiba, preferiu não comentar as acusações de que integrantes do movimento teriam cobrado propina do proprietário para não invadir a fazenda Imbaú, em Imbituva, interior do Paraná.
Segundo informações da rádio CBN, na quinta-feira, a polícia ouviu cinco testemunhas do caso - o agricultor Amauri Sebastião de Ávila, que fez a denúncia, Fernando Deneca, seu advogado, e três funcionários da fazenda.
Os funcionários disseram ter visto dois homens com roupas do MST visitando a fazenda para falar com o proprietário. O delegado responsável pelo caso, Robson Barreto, está em Curitiba nesta sexta-feira para checar informações.
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A denúncia foi encaminhada à Justiça no dia 20 de agosto. A tentativa de extorsão estaria comprovada através de fitas gravadas de conversas entre os advogados da fazenda - Fernando Madureira e Fernando Deneca - e um líder dos sem-terra, identificado apenas como João Carlos.
O valor da propina, que inicialmente seria de R$ 100 mil, foi diminuindo gradativamente até R$ 5 mil, conforme fax enviado aos advogados por Manoel Francisco de Lima, que se identifica como líder regional do MST. O documento tem a logomarca do MST-PR, endereço e telefones de Curitiba.