A Polícia Nacional do Paraguai libertou ontem o bengalês muçulmano preso em Ciudad del Este (fronteira com Foz do Iguaçu) sob acusação de portar documentos falsos e ter ligações com atos terroristas. O comerciante Abdul Bari Mrhidha, 43 anos, foi solto após a confirmação de ter ocorrido um engano com um mandado de busca e captura expedido pela Interpol em nome de uma pessoa com nome parecido com o dele.
Segundo o advogado do bengalês, Juvencio Antonio Vásquez, o documento, "na verdade", pedia a prisão do árabe naturalizado colombiano Adel Abdul Megid Abdul Bary. "Houve um mal-entendido por parte da polícia, mas felizmente tudo foi elucidado", disse o advogado. Vásquez afirmou que seu cliente não pedirá indenização, apesar da exposição da imagem de Abdul na imprensa como suspeito de participar de atos terroristas.
Os procuradores paraguaios Marco Alcaraz e Carlos Calcena determinaram a soltura do muçulmano por volta das 18 horas, depois de confrontarem a identidade, o passaporte e a carteira de migração do estrangeiro com as fichas da Interpol (polícia internacional), da Polícia Nacional do Paraguai e do grupo antiterrorista do país vizinho. Segundo o advogado, "meu cliente foi tratado e recebeu um documento reforçando seu direito de livre trânsito no País".
O bengalês naturalizado paraguaio foi detido na sexta-feira passada quando trabalhava em sua loja em Ciudad del Este, onde mora há 14 anos com sua mulher, a paraguaia Isolina Cardoso Mridha, 34 anos, e dois filhos. Proprietário da loja Radha, ele foi preso pela Força de Operações da Polícia Especializada (Fope) numa operação que reuniu 30 agentes e dois procuradores.
Ainda na sexta-feira, a polícia deteve 16 libaneses em Encarnación (fronteira do Paraguai com Argentina), também suspeitos de portar documentos falsos e de possuírem ligações com grupos extremistas – dois teriam ligações com a organização palestina Hamas. Conforme o advogado Juvencio Antonio Vásquez, de três a quatro deles seriam liberados ontem à noite.
Segundo o advogado do bengalês, Juvencio Antonio Vásquez, o documento, "na verdade", pedia a prisão do árabe naturalizado colombiano Adel Abdul Megid Abdul Bary. "Houve um mal-entendido por parte da polícia, mas felizmente tudo foi elucidado", disse o advogado. Vásquez afirmou que seu cliente não pedirá indenização, apesar da exposição da imagem de Abdul na imprensa como suspeito de participar de atos terroristas.
Os procuradores paraguaios Marco Alcaraz e Carlos Calcena determinaram a soltura do muçulmano por volta das 18 horas, depois de confrontarem a identidade, o passaporte e a carteira de migração do estrangeiro com as fichas da Interpol (polícia internacional), da Polícia Nacional do Paraguai e do grupo antiterrorista do país vizinho. Segundo o advogado, "meu cliente foi tratado e recebeu um documento reforçando seu direito de livre trânsito no País".
O bengalês naturalizado paraguaio foi detido na sexta-feira passada quando trabalhava em sua loja em Ciudad del Este, onde mora há 14 anos com sua mulher, a paraguaia Isolina Cardoso Mridha, 34 anos, e dois filhos. Proprietário da loja Radha, ele foi preso pela Força de Operações da Polícia Especializada (Fope) numa operação que reuniu 30 agentes e dois procuradores.
Ainda na sexta-feira, a polícia deteve 16 libaneses em Encarnación (fronteira do Paraguai com Argentina), também suspeitos de portar documentos falsos e de possuírem ligações com grupos extremistas – dois teriam ligações com a organização palestina Hamas. Conforme o advogado Juvencio Antonio Vásquez, de três a quatro deles seriam liberados ontem à noite.