Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Mulheres de PMs são punidas pela Justiça

Redação - Folha do Paraná
21 set 2001 às 17:21

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

As punições por conta do manifesto por melhores salários na Polícia Militar do Paraná estão ultrapassando os limites dos quartéis. Esta semana, o juiz Francisco Macedo Junior, do Juizado Especial Cível e Criminal de Curitiba, determinou que duas mulheres de policiais, acusadas de desobediência, pagassem kits de medicamentos, no valor de R$ 60,00 cada um, que serão doados para as crianças com neoplasia, do Hospital de Clínicas.

Rosicler Márcia Bonato e Marilza Ferreira de Oliveira participaram do primeiro protesto, iniciado em 17 de maio, quando um grupo de mulheres fechou a entrada do Centro de Suprimento de Material (CSM) da Polícia Militar. A unidade - que fica na Avenida Iguaçu, no bairro Rebouças - é responsável pelo abastecimento das viaturas da Polícia Militar. Com isso, elas queriam impedir que as viaturas que estavam nas ruas continuassem circulando. "Mas nós nos preocupamos em liberar a entrada de ambulâncias do Siate e as viaturas do Corpo de Bombeiros", lembrou.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Deitadas na frente do portão da unidade, Rosicler e Marilza tentavam impedir a passagem das viaturas. Rosicler relatou que as duas foram retiradas à força pela Tropa de Choque da PM e encaminhadas ao 2º Distrito Policial. Sob a acusação de desobediência, as mulheres passaram a responder processo judicial. "Nós teríamos que passar por mais uma audiência para depois ir a julgamento", afirmou Rosicler. "Por isso, decidimos aceitar a transação penal."

Leia mais:

Imagem de destaque
Sessenta formandos

Apucarana promove formatura de curso de formação em Libras

Imagem de destaque
Concursados podem ser remanejados

Deputados estaduais do Paraná aprovam privatização da estatal Celepar

Imagem de destaque
Ambev

Cervejaria abre as portas para visitação do público; fábrica de Ponta Grossa está na lista

Imagem de destaque
Em elaboração

Projeto de estudo do trem que ligará Londrina a Maringá deve ficar pronto em 2025


Rosicler disse não considerar justa a pena dada a ela e a sua colega, mas admitiu preferir pagá-la do que ter que enfrentar uma nova audiência. "Já estivemos duas vezes no Tribunal e a cada audiência temos que levar advogado e testemunhas, o que para nós acaba sendo um transtorno."

O presidente da Associação de Defesa dos Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), Elizeu Ferraz Furquim, criticou a determinação do juiz. Para ele, a punição, mesmo que pequena, "é um absurdo". "Estão punindo mulheres que estavam apenas defendendo os direitos da classe", declarou.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo