Mais da metade das cidades do Paraná mantém lixões a céu aberto, sem qualquer tipo de tratamento.
A realidade encontrada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) no Estado é que 260 cidades, a maioria municípios pequenos, não têm aterros controlados.
''São uns verdadeiros lixões a céu aberto'', disse o presidente do IAP, Rasca Rodrigues.
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De acordo com Rodrigues, o IAP está recebendo as informações solicitadas às prefeituras para fechar um diagnóstico completo sobre os lixões.
Apesar do elevado número de municípios sem qualquer tipo de aterro sanitário, o IAP encontrou 120 municípios com aterros licenciados, que apresentam a situação controlada através de manejo adequado.
Esses aterros apresentaram ''efluente zero'', que reutiliza o chorume no processo degenerativo, evitando que o líquido, resultante da decomposição do lixo doméstico, escorra para rios, como aconteceu em Curitiba, que fez a Prefeitura de Curitiba levar uma multa no valor de R$ 5 milhões.
Segundo Rodrigues, será dado um prazo para as prefeituras se readequarem à nova ordem para tratamento do lixo.
Para os municípios pequenos, os prefeitos podem recorrer a uma linha especial da Caixa Econômica Federal (CEF) para a instalação de equipamentos para tratamento do chorume.
De acordo com ele, há uma pressão por parte de organizações não-governamentais (ONGs) e do Ministério Público para que as prefeituras enquadrem as áreas de lixões e façam aterros controlados imediatamente.
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