Do total de lixo produzido nas cidades, conforme apontamento destacado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), 50% é reciclável, outros 30% são resíduos orgânicos e apenas 20% não pode ser reaproveitado.
Mesmo assim, de modo geral, as prefeituras parecem dar pouca importância a esses números. Seguindo determinação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente para todo o Paraná, a regional de Londrina do órgão de fiscalização ambiental do Estado vistoriou em abril deste ano os 26 municípios de sua área e apontou que apenas 15 contam com aterros sanitários. Nos 11 restantes, segundo o IAP, os depósitos funcionam como ''lixões'' a céu aberto.
Conforme o chefe regional do IAP, Ney Paulo, mesmo os municípios que dispõem de aterros sanitários apresentam problemas. Até Londrina, onde está o único aterro sanitário controlado com drenagem do chorume , precisa passar por adequações.
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Os principais pecados apontados pelo IAP são: falta de compactação do lixo, disposição de resíduos fora de valas apropriadas, presença de catadores (também chamados de garimpeiros) e animais domésticos, ineficiência no tratamento do chorume e depredação das instalações provocadas por vândalos.
O IAP classifica como aterro sanitário, os depósitos de lixo que contam com Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/Rima) e que foram licenciados previamente. Os aterros precisam estar de acordo com o que preconiza a Lei estadual 12.493, sancionada em janeiro de 1999.
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