Em uma audiência perante o Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos, o presidente do Napster, Hank Barry, solicitou a aprovação um sistema de licenciamento compulsório semelhante ao do rádio para a distribuição de música pela Internet. Tal sistema deveria incluir pagamento direto aos artistas como na "cota do compositor", de pagamentos de reprodução pública que são recolhidos por organizações como a ASCAP e BMI – associações que controlam os direitos sobre as composições. Além de Barry, a audiência reuniu representantes da indústria fonográfica e artistas.
"A música licenciada deveria estar disponível hoje na Internet como no rádio", disse Barry. Segundo ele, a mudança é necessária e seria um passo importante da Internet para favorecer os artistas, internautas e a distribuição de música.
Barry apontou os argumentos usados pela própria RIAA para obter um licenciamento compulsório das associações com relação ao streaming pela Internet. Em uma petição para o departamento de direitos autorais, a RIAA alegou que esse tipo de licenciamento poderia "evitar a necessidade de negociações individuais em uma escala sem precedentes na indústria e assim facilitar o lançamento de novos serviços na Internet".
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Hilary Rosen, presidente da RIAA (Associação Americana da Indústria Fonográfica), foi contra a proposta do Napster e lembrou que, se os usuários do serviço realmente acreditam na troca on-line de arquivos digitais, podem optar por alguns formatos sendo desenvolvidos pelas gravadoras para oferecer música digital com padrões seguros de anticópia. O Comitê de Senado também continuou a pressionar as gravadoras para apresentar uma solução para permitir a distribuição de música com proteção aos direitos autorais.
Também marcaram presença na audiência artistas conhecidos como a estrela pop Alanis Morrisette e o roqueiro Ted Nuget. Apesar das propostas apresentadas durante a audiência, o músico Don Henley, ex-membro da banda The Eagles, disse "não saber como a propriedade intelectual será protegida".
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