O vice-presidente da União Nacional dos estudantes (UNE) no Paraná, Marc Emanuel Sousa, disse que a Jornada Nacional de Lutas pela Educação no estado será focada na reforma política.
Segundo ele, em vez de concentrar o movimento em Curitiba, a coordenação da UNE decidiu fazer manifestações no interior. A jornada, que começou na segunda=feira (20, é articulada por vários movimentos sociais, dentre eles, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) , Marcha Mundial de Mulheres, Associação Brasileira de Organizações Não-governamentais (Abong) e Via Campesina.
Nesta quarta-feira (22), o movimento está nas cidades em Cascavel e na Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava, onde uma das bandeiras de luta é a contratação de mais professores. Amanhã (23) será a vez de Foz do Iguaçu e Maringá.
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No próximo dia 29, a jornada estará em Curitiba. Os manifestantes vão se reunir em frente ao restaurante universitário da Universidade Federal do Paraná.
De acordo com Sousa, será uma forma de apoiar a greve dos servidores da instituição e de reivindicar mais verbas para a educação.
Para ele, o Paraná tem características especiais se comparado a outros estados, pois apresenta o maior número de universidades estaduais: seis instituições, que oferecem cerca de 80 mil vagas. "O que cobrarmos agora é a qualidade desse ensino".