O coronel Gilberto Foltran, novo comandante da Polícia Militar do Paraná, assumiu o cargo prometendo mudar a postura da corporação e diminuir os índices de criminalidade no Estado. Para isto, ele propõe um estudo aprofundado do atual efetivo para a realização de um planejamento operacional da PM com o objetivo de aproximar a polícia da comunidade.
"A grande inovação é aproximar a polícia da sociedade. É este o nosso caminho. Para que isto se torne uma realidade falta planejar um pouco melhor", argumentou ele, prometendo realizar o estudo num prazo máximo de dois meses.
O policiamento deverá ser reforçado em locais de grande concentração de criminalidade. Entre as mais preocupantes - de acordo com o coronel - estão os homicídios, a violência, as invasões de terra e o tráfico de drogas nos bolsões de miséria de Curitiba. "Não podemos perder o controle da situação", destacou ele.
Leia mais:
Testemunhas e acusado da morte de mulher e filha no Japão começam a ser ouvidos nesta terça
Cachorrinha com cinco filhotes para viatura da Polícia Civil e pede ajuda em Curitiba
Semana começa com 20,8 mil vagas de emprego no Paraná
Ceasa espera vender 4% a mais neste fim de ano em relação a dezembro de 2023
O comandante da PM evitou falar sobre a falta de estrutura física da corporação, mas disse que trabalhará com os equipamentos ofertados. "Temos pouca estrutura e pessoal, mas temos como fazer um bom trabalho", salientou. No Paraná, o efetivo total é de 17,9 mil homens. Deste total, 3,5 mil estão em Curitiba.
Foltran assumiu o cargo no lugar do coronel Guaraci Moraes Barros, que completou 31 anos e oito meses na ativa e foi remanejado para a reserva remunerada da Polícia Militar. Ele deixou o cargo dizendo que sofreu censuras quando procurava acertos, mas que nunca deixou de atuar para o bem da corporação.
O coronel Oscar Paluch, que estava no Comando do Policiamento da Capital, é o novo Chefe do Estado Maior e subcomandante da Polícia Militar.