Aventuras, contato com a natureza, possibilidade de fazer amigos de todos os cantos do mundo. São muitas as motivações que levam os jovens a ingressar no movimento escoteiro. "O escotismo é diversão para os jovens, com aprendizado e educação não formal", define o chefe de escoteiro Ivens Henrique Hubert, 21 anos. Escoteiro desde os 12 anos, Ivens acredita que as atividades desenvolvidas no movimento auxiliam na formação dos jovens.
Para Ivens, as atividades ao ar livre, como os acampamentos, destacam-se em toda a programação dos escoteiros. Além disso os encontros oferecem a possibilidade de conhecer outros países. Foi através do movimento, conta, que visitou o Chile e o México. "Nesses encontros desenvolvemos a capacidade de trabalhar em equipe, o espírito de liderança e companheirismo", diz.
Atualmente cursando Direito, Ivens conta que nem mesmo as atribuições diárias o afastaram do movimento. Hoje ele chefia uma equipe de jovens de 11 a 14 anos do Grupo Marechal Rondon, que se reúne semanalmente no Bosque João Paulo II. "Sempre arranjamos tempo para fazer o que gostamos", enfatiza.
Leia mais:
Nova lei elimina reteste e permite reagendamento gratuito de exames no Detran em 30 dias
Região Sul do Brasil tem previsão de tempestade para o final de semana
UEM divulga edital para a contratação de 65 professores por meio de teste seletivo
BR-376 em Sarandi será interditada para obra de novo viaduto no domingo
Quem participa dos grupos que o diga. O estudante Heltton Herz Girardello, 16, ingressou no movimento aos seis anos e nem pensa em deixar o escotismo. "Depois de um tempo participando das atividades, o "espírito escoteiro" toma conta da pessoa. Não dá mais para abandonar", comenta. Ele define esse "espírito" como uma filosofia voltada à confraternização que ajuda o jovem a "ser uma pessoa melhor".
Filho de ex-escoteiros - atualmente o pai é diretor financeiro de um grupo e a mãe acumula 23 anos de experiência no movimento - Heltton salienta que as coisas que aprende no escotismo utiliza para a su vida cotidiana. "Aprendemos diversas coisas úteis, como noções de primeiros socorros", revela. E classifica como as melhores atividades de lazer os "jogos noturnos" (gincanas realizadas à noite) e o "fogo de conselho", os tradicionais encontros em volta da fogueira onde os jovens cantam e fazem jogos dramáticos.