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Na capital paranaense

Obra da Cohab tinha trabalhadores em condições precárias

Redação Bonde com MPT
02 mai 2012 às 15:24

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Dez trabalhadores do Piauí receberam na segunda-feira (30), no Ministério Público do Trabalho no Paraná, verbas rescisórias após a constatação de condições precárias de trabalho na construção de casas da Cohab em Curitiba.

Mais de 40 trabalhadores foram trazidos para Curitiba em janeiro, contratados pela Sanservice Saneamento e Construções. Segundo o servente de pedreiro, Rafael Ferreira, a promessa era de salários entre R$1.500 (carpinteiro) e R$1.000 (ajudante), de segunda a sexta-feira. No entanto, eles não receberam o valor prometido, trabalhavam aos sábados, domingos e feriados, sem o pagamento de horas extras, e estavam alojados precariamente na própria obra. Dos 40 trabalhadores, mais da metade retornou ao Piauí.

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No último dia 20, em audiência com a procuradora do MPT-PR Eliane Lucina, a Sanservice trouxe as carteiras e as rescisões de contrato para efetuar o pagamento dos dez trabalhadores. No entanto, verificou-se que a empresa não havia contabilizado todas as verbas trabalhistas, como aviso prévio, 13º salário, FGTS, horas extras, indenização da passagem e alimentação de vinda do Piauí para Curitiba, entre outras. Dessa forma, a Sanservice foi obrigada a refazer as rescisões e a efetuar o pagamento de todas as verbas, além de arcar com as passagens e alimentação para os trabalhadores retornarem ao Piauí.


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