O Opportunity fechou temporariamente a torneira para projetos em empresas pontocom. A informação é da diretora e sócia do CVC-Opportunity, Maria Amália Coutrim.Ela informou, contudo, que os projetos onde a instituição financeira já tem participação, entre eles IG, Radix, NO. e IG Finance, estão mantidos. A meta, segundo ela, é tornar os projetos atuais rentáveis.
“Continuamos avaliando projetos. Mas não há nada a ser vislumbrado agora. Os fundos já estão todos investidos. Precisamos ter uma legislação específica e clara, um cotista mais ambientado com fundos private equity. O que desfavorece é que o Brasil é instável”, disse Maria Amália.
Segundo a executiva, o Opportunity entrou no mercado de Internet e pegou “o final da euforia” no setor. Ela explicou que foi muito difícil para o fundo avaliar os projetos, que eram muitos.
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“Os salários eram altos. Pagava-se caro para entrar em uma companhia pontocom. O que evitamos foi pagar caro. Preferíamos até não ter o projeto a pagar caro por ele. Agir dessa forma em relação aos projetos de Internet nos dá hoje um certo colchão de tranqüilidade. O que projetamos está acontecendo. Projetamos viver do business plan e não viver da possibilidade de fazer o negócio e vender em Nasdaq ou vender para alguém. Projetamos o negócio para ser rentável. Se vendermos, ótimo”, enfatizou a executiva.
Segundo a executiva, quando o Opportunity iniciou investimentos em Internet o mercado “era uma alucinação”. Ela contou que o número de projetos que analisou foi grande. “Concluímos que deveríamos comprar uma empresa já estabelecida e não somente uma idéia. Compraríamos empresa, business plan dela e também o empresário junto para ele tocar o projeto”, destacou. “Fomos muito cuidadosos na análise desses business plans ao longo do ano passado”.
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