Os pais do bebê de oito dias, morto por suposta violência sexual, em julho do ano passado, em Curitiba, fizeram nesta quarta-feira (12) um exame de sanidade mental, no Complexo Médico Penal (CPM), em Piraquara, na Região Metropolitana. A avaliação da saúde mental de Any Paula Facolin e Nilson Moacir Oliveira Cordeiro havia sido solicitada no inquérito policial pela delegada do Núcleo de Crimes contra Crinças e Adolescentes (Nucria), Paula Brisola. O casal está em liberdade desde dezembro, depois de mais de cinco meses na prisão.
Um dos advogados do casal, Luciano Nei Cesconetto, explicou que a comprovação da insanidade mental resultaria na suspensão do processo e na indicação, pela Justiça, de uma medida de segurança (internamento). Se ficar comprovada a sanidade, eles continuarão respondendo o processo. A previsão é de que o laudo saia em aproximadamente duas semanas.
Any e Oliveira foram indiciados no inquérito criminal como principais suspeitos da morte do bebê que, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), teria sido provocada por infecção generalizada depois de suposto abuso sexual.
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O casal alega inocência e que as lesões encontradas no bebê seriam consequência de uma doença rara, a Síndrome de Fournier, que provoca lesões e necrose na região anal.
As informações são da Folha de Londrina.