Uma decisão da direção do colégio Martinus, em Curitiba, causou revolta nos pais de alunos do ensino primário. A menos de uma semana do reinício das aulas, eles foram comunicados que os filhos teriam de mudar da turma da manhã para a da tarde. A explicação era de que o número mínimo de 15 estudantes não tinha sido atingido para formar a classe. A sala ficaria apenas com sete alunos.
O diretor do colégio, Paulo Luiz Mauhs, disse que uma turma pequena acarretaria em prejuízo para a instituição. "São apenas sete alunos e a turma ficaria inviável financeiramente. Sei que os pais estão chateados, mas a gente está tentando fazer a nossa parte e pedimos a compreensão de todos", disse. Em troca, os pais teriam desconto de 50% na mensalidade se optassem por mandar os filhos para a unidade da instituição no bairro Portão.
A coordenadora-técnica de tênis, Gisele Miró, preferiu não esperar por um desfecho. Ela matriculou as três filhas em outro colégio, embora apenas uma fosse afetada pela decisão. Gisele justificou que ficou chateada quando soube que não poderia manter a filha no horário da manhã. Ela disse que foi avisada no final da tarde de quarta-feira. "Houve uma falta de consideração por parte do colégio. Foi tudo em cima da hora."
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Segundo a direção do colégio, os avisos foram dados esta semana porque alguns pais não haviam sido localizados durante o período de férias.
Leia mais em reportagem de Dimitri do Valle, na Folha do Paraná/ Folha de Londrina desta sexta-feira