A interrupção, ocorrida na última segunda-feira, na comunicação entre as empresas ficou suspensa por mais de 12 horas. O serviço foi restabelecido aos 30 minutos de ontem. Foi afetado o sistema de transmissão "frame-relay", que disponibiliza a comunicação rápida para grandes empresas que necessitam trabalhar on-line.
A Telepar alega que o "sub-bastidor", um equipamento que faz a distribuição dos circuitos de transmissão de voz e dados, simplesmente parou de funcionar. São vários nós de redes que distribuem os circuitos. "Não é uma coisa comum de acontecer porque a vida útil do equipamento não é curta, mas o fato é que aconteceu", justificou a assessoria de imprensa da Telepar. O serviço demorou a ser restabelecido porque a manutenção do equipamento é muito demorada, informou a assessoria. A Telepar disse que o problema foi exclusivamente técnico e não admite que seja falta de investimentos ou de manutenção da empresa.
Não é a primeira vez que ocorre pane nos sistemas de transmissão da Telepar no Estado. Há dois meses as ligações telefônicas entre Curitiba e o Interior também foram interrompidas. Na época, a Telepar atribuiu o problema a um ato de vandalismo. A empresa detectou que um cabo de fibra óptica, próximo a Ponta Grossa, foi serrado. Várias empresas no eixo Curitiba-Ponta Grossa-Londrina tiveram a comunicação suspensa.
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Recentemente, as empresas terceirizadas que prestam serviço de manutenção da rede de transmissão de dados da Telepar Brasil Telecom interromperam seus serviços, alegando falta de pagamento. As empresas alegaram que estavam há dois meses sem receber e que a dívida estaria acumulada em R$ 800 mil. A Telepar admitiu que houve interrupção no serviço ADSL para Internet rápida por parte das terceirizadas, mas negou qualquer atraso no pagamento ou dívida relativa aos contratos firmados. O fim das atividades de manutenção teria ocorrido por causa do término do contrato.
Na época, especulou-se que a falta de pagamento foi provocado por problemas entre o Banco Oportunity e os demais sócios da Brasil Telecom. O conflito entre os sócios teria gerado problemas financeiros que se refletem nas companhias estaduais que pertencem à holding Brasil Telecon.