O Paraná acordou em tempo para o seu desenvolvimento sustentável e serve de modelo na área de turismo. A afirmação é da coordenadora geral do Programa de Regionalização do Ministério do Turismo, Benita Monteiro Rocktaeschel, que fez apresentação de algumas das conquistas do programa durante reunião da Câmara de Regionalização do Turismo realizada nesta terça-feira (1º) na Secretaria de Estado do Turismo, em Curitiba. Segundo ela, esse foi um dos principais fatores que levaram à escolha do Paraná para sediar, de forma pioneira, uma ação do "Projeto Brasil, Brasil": o Seminário Empresarial (dias 02 e 03 de agosto, no Sesc da Esquina).
Organizado pela Secretaria de Estado do Turismo, o Seminário Empresarial é promovido pelo Ministério do Turismo, Fundação Getúlio Vargas, Sebrae e Instituto Marca Brasil. "A municipalização deu o embasamento para a regionalização do turismo e isso foi preponderante para o Programa principalmente no Paraná. Entretanto, há estados em que a regionalização não conseguiu surtir efeitos, pela pouca mobilização e até pelas dificuldades geográficas, como o Norte do País", disse Benita Monteiro.
O Secretário de Estado do Turismo, Celso Caron, disse que "a preocupação do Governo do Paraná tem sido apoiar todos os segmentos envolvidos na comercialização dos roteiros turísticos paranaenses, com foco na melhoria da qualidade do produto junto ao mercado nacional e internacional".
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Meta - Benita Monteiro disse que o Programa Nacional de Regionalização vem cumprindo sua principal meta: apresentar novos produtos turísticos aos mercados nacional e internacional. "Foi criada uma Rede Nacional de Regionalização, que funciona como um sistema de informações, um banco de dados para a sua disseminação". Segundo ela, está sendo desenvolvido um sistema de monitoria, tanto de resultados como processual. Além disso, foi criada uma rede de especialistas para capacitar mão-de-obra e formar uma metodologia de roteirização.
No próximo dia 9 de agosto, em Brasília, haverá uma reunião da Câmara Nacional de Regionalização do Turismo. "A Câmara não elabora os roteiros, mas deve conhecê-los para poder avaliá-los. Nosso papel é de traçar políticas e não de executá-las. O turismo teve maior êxito em países onde a área privada tomou as rédeas, e é para isso que nós trabalhamos", explicou a coordenadora, que incentiva as parcerias com instituições privadas, como universidades, conventions bureaux entre outras.