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Choque atordoador

Paraná entrega 1,4 mil armas não letais para reforço na segurança pública

Redação Bonde com AEN-PR
23 mai 2025 às 17:43

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Geraldo Bubniak/AEN
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O Governo do Paraná anunciou nesta sexta-feira (23) a adição de mais um equipamento para as forças policiais do estado, com a adição de 1,4 mil novas armas não letais de incapacitação neuromuscular Taser 10 para as forças de segurança. O investimento total, que ainda contempla outras 600 armas que serão entregues futuramente, é de US$ 5 milhões.


Além das armas não letais, também foram apresentadas as câmeras corporais com Inteligência Artificial que serão testadas pela Polícia Militar do Paraná. Os equipamentos contam com tradução simultânea em 170 idiomas e recursos para descrição automática das ocorrências.

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“Entregamos hoje para as nossas polícias alguns dos equipamentos mais modernos do planeta para a atuação policial, assim como fazem as melhores polícias do mundo. É um recurso que dá agilidade de ação ao policial, além de garantir uma ação mais segura tanto para os agentes de segurança, quanto para os demais envolvidos na ocorrência, evitando confrontos letais e garantindo a segurança do cidadão paranaense”, afirmou o governador.

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Geraldo Bubniak/AEN


Com a entrega, o Paraná se torna o único estado do País a contar com esse modelo de armamento, fabricado pela Axon Enterprise, dos Estados Unidos – referência mundial em segurança pública, fornecedora de equipamentos para instituições como o FBI.

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“Temos investido muito na segurança pública do Paraná, chegando a R$ 7 bilhões de orçamento em 2025, buscando as melhores soluções que existem no mundo para servir a nossa população. Estes equipamentos, por exemplo, são usados pela polícia americana. Como resultado disso, hoje temos os menores índices de criminalidade das últimas décadas”, disse Ratinho Junior. 


Dos 1,4 mil entregues, 1 mil serão usados pela Polícia Militar, 300 pela Polícia Civil, 98 pela Polícia Penal e 2 pela Polícia Científica. “Com este lote e com os demais equipamentos que chegarão no futuro, queremos que cada viatura tenha pelo menos uma arma não letal, para que os policiais possam usar nas ocorrências necessárias”, disse o secretário de Segurança Pública, Hudson Teixeira.

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EFICIÊNCIA


A arma não letal é um recurso eficiente para situações de baixa risco ou em que o policial precisa lidar com múltiplas ameaças. Quando disparada, a arma emite pulsos elétricos, causando a imobilização do indivíduo.

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O dispositivo adquirido pelo Governo do Paraná é considerado o mais moderno do mercado. “O Paraná vai ser o primeiro estado do Brasil a utilizar este equipamento. Isso coloca as polícias paranaenses no mesmo patamar das polícias de Londres, Nova York, Austrália e Alemanha, por exemplo”, afirmou o diretor-geral da Axon no Brasil, Arthur Bernardes.


A arma conta com lanterna embutida e laser verde de alta visibilidade, inclusive em ambientes iluminados. Ainda tem um alerta sonoro e visual antes do disparo, o que muitas vezes já é suficiente para conter a situação sem o uso da força.

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Geraldo Bubniak/AEN


O disparo ocorre em dois estágios: primeiro, um dardo com fio é lançado sem carga elétrica; após cinco segundos, o segundo cartucho libera a corrente elétrica que promove a incapacitação muscular.


“Ela é um dos instrumentos de menor potencial ofensivo que existem no mercado. A arma causa uma desorientação no sistema nervoso, interrompendo a comunicação entre o sistema motor e o sistema nervoso. Então, independentemente da complexidade física do indivíduo, ela vai fazer com que ele pare. Isso é importante porque cria uma janela de oportunidade para que o policial, com segurança, possa fazer a contenção da pessoa”, detalhou o capitão da Polícia Militar, Erlington José Medeiros de Barros, que já participou do treinamento da fabricante.

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A capacidade da arma é um dos diferenciais em relação aos outros modelos. Cada arma carrega dez cartuchos, que são uma espécie de dardo metálico, permitindo atuação em até três alvos distintos. Antigamente, as armas tinham uma capacidade de apenas dois dardos. “Se for necessário reenergizar, você não precisa efetuar um novo disparo. Basta acionar novamente o botão liga/desliga”, explicou o capitão Barros.


A corrente elétrica gerada pela arma é de 1,2 miliampere (mA) – quantidade considerada segura e de baixo risco à vida. Para efeito de comparação, uma tomada comum possui corrente nominal de 10 amperes (A). A tecnologia atua diretamente no sistema nervoso sensorial e motor, provocando a perda momentânea de controle muscular.

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Outro diferencial do modelo é que ele pode ser usado inclusive em curta distância, como em eventuais confrontos físicos, algo que outras tecnologias similares não permitem. “É uma opção para resolver uma situação antes dela se tornar ainda mais grave”, disse o capitão.


Geraldo Bubniak/AEN


TREINAMENTO


As armas adquiridas pelo Paraná contam com quatro tipos de câmaras (locais que armazenam os cartuchos nas armas), cada uma com uma função específica. As câmaras pretas são as usadas nas operações reais, com carga elétrica. Já as vermelhas tornam a arma inerte e servem para ambientar os policiais ao equipamento.


Para treinamentos, há dois modelos: a roxa, que permite a simulação sem disparo, e a azul, que realiza disparo com velcro, mas sem descarga elétrica. Esse conjunto possibilita um treinamento completo, seguro e realista para os agentes.


A partir da próxima semana, policiais de todas as regiões do Estado, pertencentes às forças que vão receber os equipamentos, participarão de treinamentos com instrutores da própria Axon. Eles se tornarão instrutores em seus departamentos, garantindo a correta utilização da nova tecnologia em operações e abordagens.


Para aprimorar ainda mais a capacitação, o Governo do Paraná também adquiriu três kits completos de realidade virtual, compostos por óculos imersivos, tablets e controladores específicos. A tecnologia será utilizada nos centros de formação policial e simula, de maneira realista, situações de risco, abordagens, negociações e decisões rápidas, promovendo mais preparo e segurança nas operações do dia a dia.


As armas também contam com tecnologia embarcada que registra automaticamente os usos – tanto em operações quanto em treinamentos. As informações são armazenadas na nuvem em um sistema específico do equipamento.


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