Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Paraná não possui controle sobre contrabando de armas

Redação - Folha do Paraná
16 jan 2001 às 16:32

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Não há nenhum controle centralizado sobre a apreensão de armas e munições ilegais no Estado. Nem mesmo a Polícia Federal, órgão responsável pela fiscalização de contrabando, tem um levantamento sobre as ocorrências registradas no ano passado. A falta de informações sobre o assunto aconteceria, de acordo com autoridades das polícias federal e civil porque a maioria das apreensões é encaminhada como prova, anexada aos inquéritos, para julgamento da justiça federal ou estadual, dependendo do âmbito do crime.

Na Vara da Justiça Federal de Curitiba, responsável pelos inquéritos de competência federal de 40 municípios da região, a quantidade de armamento depositada no ano passado é pequena. De armamento pesado, foram registradas apenas uma metralhadora, um fuzil automático e duas mini-metralhadoras, além de oito espingardas, seis pistolas, um revólver, 12 cartuchos de espingarda, uma besta (espécie de arco e flecha) e munição.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com a diretora do Núcleo de Apoio Judiciário, Elaine Aparecida da Silva Ramos, as apreensões referem-se a contravenções como o contrabando, crimes contra a fauna, ação irregular de caçadores e um assalto a agência da Caixa Econômica Federal do município de Rio Negro (sul do estado). Para ela, a maior parte das apreensões deve ocorrer nas circunscrições da Justiça Federal de Foz do Iguaçu e Londrina, em função da proximidade dessas cidades com Argentina e Paraguai e São Paulo, respectivamente.

Leia mais:

Imagem de destaque
Trilha segue aberta

Cataratas do Iguaçu têm vazão de sete milhões de litros de água por segundo

Imagem de destaque
16 mandados de prisão

Polícia Civil deflagra operação contra tráfico de drogas no Noroeste do Paraná

Imagem de destaque
Já foi acusado de corrupção

Ademar Traiano antecipa votação e é eleito presidente da CCJ da Alep

Imagem de destaque
Devido às fortes chuvas

Trechos de rodovias do Noroeste do Paraná estão totalmente bloqueados


No ano passado, uma das maiores apreensões de armas aconteceu em 15 de outubro, com a prisão de Marcelo Moacir Borelli. Acusado de chefiar uma das maiores quadrilhas de roubo de carros-fortes e aeroportos, Borelli detido por agentes federais na BR-277 em São Luis do Purunã (50 km a noroeste de Curitiba), quando tentava passar no pedágio com um caminhão carregado de armas proibidas no País compradas em Ciudad del Leste, no Paraguai.

Publicidade


Segundo o superintendente da Polícia Federal Luiz Melzer, com Borelli foram apreendidos quatro fuzis, quatro granadas, uma sub-metralhadora, três pistolas, um revólver, carregadores de armas, além de mais de mil pacotes de munição, entre elas material utilizado na artilharia anti-aérea.


Na Delegacia de Explosivos, Armas e Munições de Curitiba também não existem armas pesadas armazenadas. Essas são anexadas aos inquéritos e encaminhadas ao Juizado Especial Criminal. Segundo o investigador Antonio Carlos Rodrigues, em 2000 a Delegacia apreendeu 976 armas.


Em todo o Estado, ele calcula que a justiça estadual deva ter recolhido aproximadamente 1,7 mil armas. "A maioria é de revólver e pistola, pegos em situações diversas, como ameaças de morte, homicídios, inexistência de porte de arma ou porte vencido", diz.

Na Polícia Federal, o superintendente Melzer afirmou que ainda teria que fazer um levantamento para quantificar as apreensões do Estado. "São apreendidos todos tipos de armas, se ela não tem registro de procedimento, se é de porte proibido, se é contrabando, se é instrumento de crime", diz, sem saber precisar quais os tipos mais comuns no Paraná. "A Polícia Federal tem cerca de 5 mil inquéritos em andamento no Estado. Só em Curitiba, foram abertos 1.043 inquéritos no ano passado".


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo