Segundo Felisberto Queiroz Baptista, diretor do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária do Paraná (DEFIS), o Paraná atende a todas as exigências do Ministério.
Até agora, apenas o Paraná manifestou esse interesse por meio de ofício enviado ao ministro Roberto Rodrigues.
Segundo a Instrução Normativa, o pedido deverá ser feito com base em dados e informações relacionadas ao mapeamento das áreas produtoras de soja nas quais não se constatou a presença de organismos geneticamente modificados.
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As informações contidas na solicitação também devem trazer as respectivas delimitações de áreas ou regiões, além da especificação da metodologia empregada, assinada pelo governador ou autoridade especialmente designada para esse fim.
O DEFIS, com apoio da Claspar, faz o controle de todos os postos fixos que funcionam 24 horas nas divisas e fronteiras do Paraná. E, para entrar no Estado, todas as cargas de semente de soja são obrigadas a apresentar um atestado negativo de análise de transgenia.
A Claspar também tem um posto de fiscalização no Porto de Paranaguá, além de unidades volantes com equipes técnicas que percorrem as estradas do Estado.
Além disso, o Departamento acompanha desde a certificação das sementes, fiscaliza as lavouras e a armazenagem dos grãos de soja. "Já fizemos isso na safra passada, em 95% das lavouras, e não encontramos nenhum sinal de transgenia no Paraná", afirmou Baptista.
Nos outros 5% das lavouras, consideradas micropropriedades, a fiscalização se deu por meio de denúncias e em apenas sete propriedades, pertencentes a três produtores, foram encontrados grãos transgênicos.
Fonte: Agência Estadual de Notícias