O número de pessoas que vivem em extrema pobreza continua caindo no Paraná, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 2003, um total de 840.225 pessoas consideradas miseráveis vivia no Estado, número que caiu para 214.352, em 2013. A redução, que chega a 74,5%, é maior do que a registrada no país, que foi de 60%, no mesmo período.
Em 2013, o Estado tirou da linha de extrema pobreza mais de 10 mil pessoas. A redução de 4,4% coloca o Estado em uma situação de destaque em relação ao país que, ao contrário, viu aumentar em 3,7% o número de pessoas consideradas extremamente pobres, no mesmo ano.
Os números foram publicados na quarta-feira (5) no banco de dados do Ipea, a partir da análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) feita, no ano passado, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O Ipea considera que a pessoa que vive em extrema pobreza é aquela que não possui renda suficiente para comprar uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para satisfazê-la, de acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Governador Beto Richa lembra que uma das metas do governo estadual é reduzir os índices de extrema pobreza no Paraná, tirando 100 mil pessoas da dessa condição até dezembro de 2014. De acordo com balanço do Ministério do Desenvolvimento Social, 92% desta meta foi atingida, de 2011 a 2013.