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Paraná vai ter medidas mais duras de enfrentamento ao novo coronavírus

Redação Bonde com AEN
26 fev 2021 às 07:10
- AEN
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior vai anunciar nesta sexta-feira (26), às 11h, novas medidas de enfrentamento ao coronavírus. "É o pior momento da pandemia neste um ano de enfrentamento da doença. A ideia é apresentar para a sociedade um pacote de medidas mais duro para conter o contágio e evitar o colapso na rede de atendimento. Queremos construir um esforço conjunto para frear a curva crescente no Paraná", afirmou.


Na noite de quinta-feira (25), Ratinho Junior convocou duas reuniões virtuais de emergência para discutir o cenário com os prefeitos. Uma foi com os prefeitos dos cinco maiores municípios do Paraná (Londrina, Curitiba, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa) e a outra com todos os presidentes das associações municipais, que congregam as 399 localidades do Estado.

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O governador também destacou que as curvas de infectados e de hospitalizações cresceram muito nos últimos dias, aquém da trajetória da pandemia em 2020. Ele disse que as medidas ajudarão a controlar a contaminação e servirão para ajudar a população, e lembrou que o Estado pode estar sendo impactado pela circulação de novas cepas.

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"Serão dias turbulentos, mas as medidas servirão para salvar vidas. Não podemos ter um colapso na saúde. Vamos vencer mais esse momento", frisou. "Além disso, há muitos jovens sendo internados, o que antes não ocorria, e houve um aumento de 900% na fila de pessoas precisando de leitos hospitalares. É um cenário gravíssimo".

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"A vacina causou uma falsa ilusão de proteção. Ela não chegou na quantidade suficiente, mas trouxe esperança, o que fez com que as aglomerações voltassem e as pessoas relaxassem nas medidas básicas de proteção", disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. "Serão dias de esforço pela frente para que possamos atender as pessoas dentro do nosso quadro de leitos hospitalares".


Piora nos indicadores

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Nos dois encontros com os prefeitos, o diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinícius Filipak, detalhou que o Paraná se encontra no pior momento desde o começo do enfrentamento, com viés de piora em todos os indicadores (ocupação de leitos, espera na fila para internação, novos casos e óbitos) se nada for feito para interromper a circulação.


Ele destacou que o Paraná alcançou a marca de 11,3 mil mortes e quase 630 mil infectados, e que a rede de atendimento da Covid-19 nos hospitais conta com 1.271 leitos de UTI para adultos e 1.790 leitos de enfermaria, com ocupação acima de 94% no atendimento que requer intubação. Esse índice está acima da previsão pessimista de evolução.

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"Mesmo com o tamanho dessa rede, e o incremento dos leitos do sistema privado, nunca tivemos uma ocupação tão elevada, é o maior número da nossa série histórica. São mais de 3 mil pacientes internados, confirmados ou suspeitos, nesse momento. Nunca o Paraná teve esse número simultâneo", apontou.


Filipak também ressaltou que 92% dos pedidos de internação foram atendidos em até 24 horas no Paraná desde o começo da pandemia. Nas últimas semanas, no entanto, quase 20% aguardaram mais de um dia uma vaga na Central de Leitos, o que demonstra aumento da ocupação e do tempo de internamento.


"Se hoje temos esse número de contaminados, imagina nas próximas semanas. É hora de fazer alguma coisa porque isso terá impacto direto nas internações da semana que vem e da outra. As medidas serão destinadas a reduzir o risco real de contaminação, sob pena de falência integral do sistema de atendimento", destacou.

Ele também pediu aos prefeitos que ampliem a testagem na população nos próximos dias e destacou que houve uma diminuição muito brusca na estratégia de mapeamento. "Atualmente a média é de 40% de positivos nos testes do Paraná. Isso é inadmissível porque mostra que estamos testando apenas pacientes sintomáticos e perdendo oportunidade de detectar os demais, que estão circulando. Uma testagem ampla deveria significar 8% a 10% de positivos", arrematou.


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