A médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, recebeu com tranquilidade a notícia de que a Organização das Nações Unidas (ONU) e seu secretário-geral, Kofi Annan, conquistaram o Prêmio Nobel da Paz deste ano. Ela também concorria ao prêmio, que pela primeira vez teve um brasileiro indicado. A divulgação aconteceu nesta sexta pela manhã, em Oslo, na Noruega.
Otimista, ela afirmou que de certa forma a Pastoral também ganhou o prêmio, já que conquistou a torcida de boa parte do País e angariou novos voluntários, graças a indicação. Apenas nos últimos três meses, 2,2 mil pessoas ingressaram voluntariamente nas ações da Pastoral. "E muito mais gente agora deve aparecer para trabalhar conosco", disse Zilda.
Nesta sexta, às 6h15, ela chegou ao seu escritório em Curitiba e foi informada do resultado pelos seus assessores. Zilda garantiu que não ficou surpresa. "Quando aconteceram os atentados aos Estados Unidos, mês passado, eu comentei: perdemos o Nobel". Ela disse ainda que foi "excelente a decisão do Comitê Nobel da Noruega, que coloca a ONU e seu secretário numa posição ainda mais enfática de mediar relações e impedir que a violência se espalhe pelo mundo".
Zilda Arns aproveitou o momento para divulgar um documento a favor da paz no mundo. A carta será distribuída aos meios de comunicação e instituições diversas. Nela, Zilda afirma o quanto se sente triste com o fato de países mais ricos decretarem guerra para se vingar.
"A guerra é o próprio terror contra o terror. Nunca haverá no mundo um só motivo que justifique uma guerra. Deflagrá-la como estratégia para conquistar a paz é um equívoco", diz um trecho da carta. Ela ressalta ainda que "em vez de gastarem em armas, em mortes, é necessário investir os mesmos recursos para acabar com a fome no mundo".
Dezoito anos após a sua fundação, a Pastoral da Criança conta hoje com aproximadamente 150 mil voluntários, que acompanham mais de um milhão de famílias carentes. O trabalho é realizado em 32 mil comunidades organizadas em bolsões de pobreza e miséria do Brasil, além de estar presente em outros doze países: Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela, Equador, Colômbia, Argentina, Chile, Angola, Guiné Bissau, Moçambique e Timor Leste.
Otimista, ela afirmou que de certa forma a Pastoral também ganhou o prêmio, já que conquistou a torcida de boa parte do País e angariou novos voluntários, graças a indicação. Apenas nos últimos três meses, 2,2 mil pessoas ingressaram voluntariamente nas ações da Pastoral. "E muito mais gente agora deve aparecer para trabalhar conosco", disse Zilda.
Nesta sexta, às 6h15, ela chegou ao seu escritório em Curitiba e foi informada do resultado pelos seus assessores. Zilda garantiu que não ficou surpresa. "Quando aconteceram os atentados aos Estados Unidos, mês passado, eu comentei: perdemos o Nobel". Ela disse ainda que foi "excelente a decisão do Comitê Nobel da Noruega, que coloca a ONU e seu secretário numa posição ainda mais enfática de mediar relações e impedir que a violência se espalhe pelo mundo".
Zilda Arns aproveitou o momento para divulgar um documento a favor da paz no mundo. A carta será distribuída aos meios de comunicação e instituições diversas. Nela, Zilda afirma o quanto se sente triste com o fato de países mais ricos decretarem guerra para se vingar.
"A guerra é o próprio terror contra o terror. Nunca haverá no mundo um só motivo que justifique uma guerra. Deflagrá-la como estratégia para conquistar a paz é um equívoco", diz um trecho da carta. Ela ressalta ainda que "em vez de gastarem em armas, em mortes, é necessário investir os mesmos recursos para acabar com a fome no mundo".
Dezoito anos após a sua fundação, a Pastoral da Criança conta hoje com aproximadamente 150 mil voluntários, que acompanham mais de um milhão de famílias carentes. O trabalho é realizado em 32 mil comunidades organizadas em bolsões de pobreza e miséria do Brasil, além de estar presente em outros doze países: Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela, Equador, Colômbia, Argentina, Chile, Angola, Guiné Bissau, Moçambique e Timor Leste.